É quase automático: todo ano, celebramos o Dia das Mães no segundo domingo de maio. Mas quem sabe de onde veio a data e, mais importante, a idéia de ter um dia dedicado somente às nossas mães?
A gente conta!
É mitológico o primeiro relato de uma comemoração do Dia das Mães: Na grécia antiga, se festejava a entrada da primavera em honra a Rhea, a Mãe dos deuses. Em Roma, as festas eram dedicadas à Cybele.
Na Ingleterra do século XVII, o 4º domingo da Quaresma era celebrado como "Domingo da Mãe" (ou "Mothering Day"), no dia em que todos os trabalhadores tinham folga e eram encorajados a voltar para casa e ficar com suas mães.
Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 pela escritora Julia Ward Howe, que lutava por um dia dedicado à paz, em meio aos horrores da guerra.
Mas foi só depois de uma longa e bem sucessida campanha de Anna Jarvis que a data foi oficializada. Em 1904, após a morte de sua mãe, ela chamou a atenção da igreja de Wafton para que fosse criado um dia especialmente para as mães. Em maio de 1907, amigos e familiares comemoram o primeiro Dia da Mãe na igreja. Nesse dia, Anna Jarvis enviou à Igreja 500 cravos brancos, que simbolizavam as virtudes da maternidade, e que deveriam ser usados por todos. Ao longo dos anos, Anna enviou mais de 10.000 cravos à igreja, e hoje as flores são conhecidas como símbolos da pureza, força e resistência das mães.
A campanha de Anna se estendeu por alguns anos. Para ela, neste dia todos deveriam lembrar de proporcionar prazer e trazer felicidade ao coração de nossas mães durante todos os dias de nossa vida. Em 1911, praticamente todos os estados do país celebravam esse dia e, em 1914, o então presidente Woodrow Wilson declarou, oficialmente e a nível nacional, o segundo domingo do mês de maio como o Dia das Mães.
Aqui no Brasil, o primeiro Dia das Mães foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre , no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio.
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